quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SÍNTESE DO LIVRO “POR QUE ARTE -EDUCAÇÃO?”

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

Caixa de texto:   

 









SÍNTESE DO LIVRO “POR QUE ARTE -EDUCAÇÃO?”











OUTUBRO/2011
JANAÚBA/MG


NATANA FIORE 









SÍNTESE DO LIVRO “POR QUE ARTE -EDUCAÇÃO?”

Trabalho apresentado pela acadêmica Natana Fiore Fagundes Alves como requisito avaliativo na disciplina de Arte, Cultura e Educação orientada pela professora Cláudia Rosane Parrela.









SETEMBRO/2011
JANAÚBA/MG
SÍNTESE DO LIVRO “POR QUE ARTE -EDUCAÇÃO?”
João Francisco Duarte JR

O autor inicia o livro com uma frase de Rubens Alves:
“O sentido da vida é um sentimento”. Assim, através da arte deixamos nossos sentimentos vibrarem ao apreciar uma arte, ou seja, a arte dá sentido a nossa vida.
As aulas de arte sempre estiveram presentes no currículo escolar, mas nem sempre teve o verdadeiro significado, as aulas de arte eram consideradas aula de lazer onde se trabalhava apenas desenhos. Percebemos que a aula de arte servia para se divertir, para aliviar a tensão provocada por professores exigentes. 
O ensino tradicional ou tecnicista estabelece o ensino fragmentado em disciplinas e é claro que para isso são estabelecidos critérios de seriedade para a vida futura, nas quais as disciplinas mais importantes espremiam as aulas de arte. Assim, trabalha-se de forma que não contribui efetivamente para o desenvolvimento dos alunos, pois o vestibular nos aguarda e é na universidade que nos tornamos de fato um cidadão de respeito. Quem sabe, depois de estar com o diploma na mão, nos recordamos “daquelas aulas de arte”, do momento da bagunça, da tinta desordenada sobre o papel, buscando fazer arte moderna, do professor mais tolerante ou quem sabe mais “bobo”, no momento que ao cantar os hinos pátrios desafiávamos e dos artesanatos que confeccionávamos.
Ao lembrarmos desses momentos, chegamos a conclusão que as aulas de arte, serviam para aliviar as tensões que as outras disciplinas e professores sisudos nos causavam. Hoje, aquelas atividades somente servem para nós nos perguntarmos, qual a sua utilidades, além de nos divertir?
Ser útil ou agradável é uma situação conflituosa que surgem na civilização atual, em suma, as coisas úteis, caracterizam seriedade, obrigações a serem cumpridas e as agradáveis, que nos dá prazer, portanto, são aquelas que realizamos após termos cumprido as nossas obrigações e a arte está enquadrada no mundo do prazer. Percebemos que nossas escolas, desde cedo, defende que devemos ser pensantes. As emoções e sentimentos ficam de lado. Os recreios e as aulas de arte são os únicos momentos em que a estrutura escolar permite fluência de nossos sentimentos e emoções.
O autor descreve, no segundo capitulo “ Adestramento e Aprendizagem”, como animais através de experimentos, se adaptam a novas situações para manter a vida e desta forma, nos conduz a pensar sobre situações diárias que nos leva as adaptações para desenvolvermos algumas habilidades que futuramente serão necessárias para auxiliar as tarefas de como sobreviver e garantir a vida. O modelo de aprendizagem do homem vai além dos comandos e se estabelece na dimensão simbólica através da palavra, com sua consciência reflexiva e sua capacidade simbólica, transforma, modifica e até constrói o mundo. A dois fatores essenciais no conhecimento da aprendizagem humana: as vivências (o que é sentindo) e as simbolizações (o que é pensado). Através das palavras procuramos dar um significado ao que vivemos e sentimos. A arte é assim nela exprimimos e imprimimos questões, reflexões, dando um sentindo a existência.
No terceiro capitulo “A educação no contexto cultural”
aborda que o simbolismo de palavras para designar pensamentos surgiu com a necessidade de comunicação da sociedade e é aprendida através da socialização e educação de cada cultura, nelas estão inseridas como falar, vestir, comer, escrever, valores, religião entre outros. Adquirimos uma personalidade cultural e dentro desta cultura que o individuo vê, sente e interpreta o mundo. Assim, somos educados principalmente através do código lingüístico da comunidade em que vivemos.
No quarto capitulo “Linguagem e Arte” o autor descreve que a Linguagem é produto de convenção entre os homens a fim de que seus símbolos guardem um mesmo sentido para todos que a empregam. E a arte é um fenômeno presente em todas as culturas na tentativa de concretizar em formas, o mudo dinâmico do sentir humano.
No quinto capitulo “O Artista e o Espectador” é autor diz que sendo a arte a criação de formas expressivas do sentimento humano, ela precisa de dois elementos, que são vias de acesso a arte, que é o artista e espectador.
O artista é o criador das obras de arte, que ao criar uma arte, não expressa somente seus sentimentos, mas projeta em sua arte tudo aquilo que ele percebe dos homens de sua época e lugar. Assim, os artistas podem ser comparados como antenas, pois captam os sentimentos de todos os homens, mesmo que esses sentimentos não sejam percebidos pelos próprios homens. E o espectador é aquele que aprecia a obra de arte. Assim o espectador é aquele que dar sentido a obra de arte, ele deixa seus sentimentos vibrarem ao apreciarem a obra de arte, e a maneira de vivenciar esses sentimentos depende de cada espectador. Em um drama teatral, por exemplo, pode expressar tristeza, porém a maneira de sentir esse sentimento depende da situação particular de cada espectador.
No 6º capitulo “Fundamentos da Arte – Educação, o autor começa abordando sobre os princípios da civilização ocidental, que são a primazia da razão; que significa que tudo é resolvido através da razão; e os sentimentos e emoções não são considerados, o segundo principio é a primazia do trabalho; significa que na sociedade capitalista, o importante é trabalhar muito para produzir bens, assim acreditam que todas as nossas ações só tem sentido quando produz fins lucrativos; e o por ultimo o principio da natureza infinita; onde é colocado que as matérias primas nunca irão acabar, assim não produz apenas para suprir as necessidades dos homens, pelo contrario, nessa sociedade que vivemos, é criado necessidades nos homens, para vender cada vez mais produtos.
Percebemos, que a arte que desperta nossa imaginação e expressa nossos sentimentos está cada vez mais, sendo afastada de nosso cotidiano e principalmente do contexto escolar. Pois não é permitido que o aluno pergunte, imagine ou crie, pelo contrario na escola apenas transmite perguntas e respostas prontas, reproduzindo aquilo que já existe. Através desse contexto que vivemos, percebemos a importância de se inserir a arte na educação. Porém, arte-educação não significa apenas a inclusão da disciplina “educação artística” nos currículos escolares. Trata –se de permitir que o aluno expresse em todas as disciplinas aquilo que sente e percebe do meio em que vive. Permitindo também que ele tenha um contato direto com os sentimentos da sua e de outras culturas.
No sétimo capitulo “ A Arte- Educação entre nós”, o autor aborda com é vista a arte pela sociedade, que acredita que arte é algo luxuoso, que serve para pessoas desocupadas. Isso porque o objetivo do ensino sempre foi a produção de mão de obra; o adestramento do individuo para o exercício no mercado de trabalho.
Em relação aos profissionais de educação artistica, é notável que muitos leigos vem ocupando o cargo de professor de arte, comprometendo ainda mais o desenvolvimento dos alunos.
É necessário recuperar dentro das escolas o comprometimento humano, pessoal e valorativo com a educação e com a nação. A fim de desenvolver uma real arte-educação e não uma arte-culinária que transmite perguntas e respostas prontas aos alunos para que eles sirvam de mão de obra.

Portanto, a Arte – Educação é permitir que o aluno imagine, crie e aprecie a arte. O contato com a arte de diversos períodos históricos e de outros lugares e regiões possibilita que o aluno amplie a visão de mundo, enriqueça o repertório estético, favorece também a criação de vínculos com realidades diversas e assim propicia o conhecimento de diversas culturas, de valorização da diversidade, de respeito mútuo, podendo contribuir para uma cultura de paz. O conhecimento da arte produzida em sua própria cultura permite ao sujeito conhecer-se a si mesmo, percebendo-se como ser histórico que mantém conexões com o passado, que é capaz de intervir modificando o futuro, que toma consciência de seu direitos e deveres, podendo escolher criticamente seus princípios, superar preconceitos e agir socialmente para transformar a sociedade da qual está inserido.

6 comentários:

  1. gostaria de saber em que ano foi publicado o livro porque arte educação do autor joão franscisco

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  2. gostaria de saber em que ano foi publicado o livro porque arte educação do autor joão franscisco

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    1. Oi Rita, o ao subsequente da publicação deste trabalho foi exatamante em 1991. Segue as referências:

      DUARTE JÚNIOR, João-Francisco, 1953- Por que arte-educação? / João-Francisco Duarte Júnior – 6ª ed. – Campinas, SP : Papirus, 1991. (Coleção Ágere).

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    2. Oi Rita, o ao subsequente da publicação deste trabalho foi exatamante em 1991. Segue as referências:

      DUARTE JÚNIOR, João-Francisco, 1953- Por que arte-educação? / João-Francisco Duarte Júnior – 6ª ed. – Campinas, SP : Papirus, 1991. (Coleção Ágere).

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  3. Oi Rita, o ao subsequente da publicação deste trabalho foi exatamante em 1991. Segue as referências:

    DUARTE JÚNIOR, João-Francisco, 1953- Por que arte-educação? / João-Francisco Duarte Júnior – 6ª ed. – Campinas, SP : Papirus, 1991. (Coleção Ágere).

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  4. Alguém tem esse texto em pdf?
    Gostaria de obter. Caso tenham poderiam enviar para o meu e-mail: didosguy@gmail.com

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