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UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
CENTRO
DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
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SÍNTESE
DO LIVRO “POR QUE ARTE -EDUCAÇÃO?”
OUTUBRO/2011
JANAÚBA/MG
NATANA FIORE
SÍNTESE
DO LIVRO “POR QUE ARTE -EDUCAÇÃO?”
Trabalho apresentado pela acadêmica
Natana Fiore Fagundes Alves como requisito avaliativo na disciplina de Arte,
Cultura e Educação orientada pela professora Cláudia Rosane Parrela.
SETEMBRO/2011
JANAÚBA/MG
SÍNTESE DO LIVRO “POR QUE ARTE -EDUCAÇÃO?”
João Francisco Duarte
JR
O
autor inicia o livro com uma frase de Rubens Alves:
“O sentido da vida é um sentimento”. Assim, através da arte deixamos nossos sentimentos vibrarem ao apreciar uma arte, ou seja, a arte dá sentido a nossa vida.
“O sentido da vida é um sentimento”. Assim, através da arte deixamos nossos sentimentos vibrarem ao apreciar uma arte, ou seja, a arte dá sentido a nossa vida.
As
aulas de arte sempre estiveram presentes no currículo escolar, mas nem sempre
teve o verdadeiro significado, as aulas de arte eram consideradas aula de lazer
onde se trabalhava apenas desenhos. Percebemos que a aula de arte servia para
se divertir, para aliviar a tensão provocada por professores exigentes.
O
ensino tradicional ou tecnicista estabelece o ensino fragmentado em disciplinas
e é claro que para isso são estabelecidos critérios de seriedade para a vida
futura, nas quais as disciplinas mais importantes espremiam as aulas de arte.
Assim, trabalha-se de forma que não contribui efetivamente para o
desenvolvimento dos alunos, pois o vestibular nos aguarda e é na universidade
que nos tornamos de fato um cidadão de respeito. Quem sabe, depois de estar com
o diploma na mão, nos recordamos “daquelas aulas de arte”, do momento da
bagunça, da tinta desordenada sobre o papel, buscando fazer arte moderna, do
professor mais tolerante ou quem sabe mais “bobo”, no momento que ao cantar os
hinos pátrios desafiávamos e dos artesanatos que confeccionávamos.
Ao
lembrarmos desses momentos, chegamos a conclusão que as aulas de arte, serviam
para aliviar as tensões que as outras disciplinas e professores sisudos nos
causavam. Hoje, aquelas atividades somente servem para nós nos perguntarmos,
qual a sua utilidades, além de nos divertir?
Ser útil ou agradável é uma situação conflituosa que surgem na civilização atual, em suma, as coisas úteis, caracterizam seriedade, obrigações a serem cumpridas e as agradáveis, que nos dá prazer, portanto, são aquelas que realizamos após termos cumprido as nossas obrigações e a arte está enquadrada no mundo do prazer. Percebemos que nossas escolas, desde cedo, defende que devemos ser pensantes. As emoções e sentimentos ficam de lado. Os recreios e as aulas de arte são os únicos momentos em que a estrutura escolar permite fluência de nossos sentimentos e emoções.
Ser útil ou agradável é uma situação conflituosa que surgem na civilização atual, em suma, as coisas úteis, caracterizam seriedade, obrigações a serem cumpridas e as agradáveis, que nos dá prazer, portanto, são aquelas que realizamos após termos cumprido as nossas obrigações e a arte está enquadrada no mundo do prazer. Percebemos que nossas escolas, desde cedo, defende que devemos ser pensantes. As emoções e sentimentos ficam de lado. Os recreios e as aulas de arte são os únicos momentos em que a estrutura escolar permite fluência de nossos sentimentos e emoções.
O
autor descreve, no segundo capitulo “ Adestramento e Aprendizagem”, como
animais através de experimentos, se adaptam a novas situações para manter a
vida e desta forma, nos conduz a pensar sobre situações diárias que nos leva as
adaptações para desenvolvermos algumas habilidades que futuramente serão
necessárias para auxiliar as tarefas de como sobreviver e garantir a vida. O
modelo de aprendizagem do homem vai além dos comandos e se estabelece na
dimensão simbólica através da palavra, com sua consciência reflexiva e sua
capacidade simbólica, transforma, modifica e até constrói o mundo. A dois fatores
essenciais no conhecimento da aprendizagem humana: as vivências (o que é
sentindo) e as simbolizações (o que é pensado). Através das palavras procuramos
dar um significado ao que vivemos e sentimos. A arte é assim nela exprimimos e
imprimimos questões, reflexões, dando um sentindo a existência.
No
terceiro capitulo “A educação no contexto cultural”
aborda que o simbolismo de palavras para designar pensamentos surgiu com a necessidade de comunicação da sociedade e é aprendida através da socialização e educação de cada cultura, nelas estão inseridas como falar, vestir, comer, escrever, valores, religião entre outros. Adquirimos uma personalidade cultural e dentro desta cultura que o individuo vê, sente e interpreta o mundo. Assim, somos educados principalmente através do código lingüístico da comunidade em que vivemos.
aborda que o simbolismo de palavras para designar pensamentos surgiu com a necessidade de comunicação da sociedade e é aprendida através da socialização e educação de cada cultura, nelas estão inseridas como falar, vestir, comer, escrever, valores, religião entre outros. Adquirimos uma personalidade cultural e dentro desta cultura que o individuo vê, sente e interpreta o mundo. Assim, somos educados principalmente através do código lingüístico da comunidade em que vivemos.
No
quarto capitulo “Linguagem e Arte” o autor descreve que a Linguagem é produto
de convenção entre os homens a fim de que seus símbolos guardem um mesmo
sentido para todos que a empregam. E a arte é um fenômeno presente em todas as
culturas na tentativa de concretizar em formas, o mudo dinâmico do sentir
humano.
No
quinto capitulo “O Artista e o Espectador” é autor diz que sendo a arte a
criação de formas expressivas do sentimento humano, ela precisa de dois
elementos, que são vias de acesso a arte, que é o artista e espectador.
O
artista é o criador das obras de arte, que ao criar uma arte, não expressa
somente seus sentimentos, mas projeta em sua arte tudo aquilo que ele percebe
dos homens de sua época e lugar. Assim, os artistas podem ser comparados como
antenas, pois captam os sentimentos de todos os homens, mesmo que esses
sentimentos não sejam percebidos pelos próprios homens. E o espectador é aquele
que aprecia a obra de arte. Assim o espectador é aquele que dar sentido a obra
de arte, ele deixa seus sentimentos vibrarem ao apreciarem a obra de arte, e a
maneira de vivenciar esses sentimentos depende de cada espectador. Em um drama
teatral, por exemplo, pode expressar tristeza, porém a maneira de sentir esse
sentimento depende da situação particular de cada espectador.
No
6º capitulo “Fundamentos da Arte – Educação, o autor começa abordando sobre os princípios
da civilização ocidental, que são a primazia da razão; que significa que tudo é
resolvido através da razão; e os sentimentos e emoções não são considerados, o
segundo principio é a primazia do trabalho; significa que na sociedade
capitalista, o importante é trabalhar muito para produzir bens, assim acreditam
que todas as nossas ações só tem sentido quando produz fins lucrativos; e o por
ultimo o principio da natureza infinita; onde é colocado que as matérias primas
nunca irão acabar, assim não produz apenas para suprir as necessidades dos
homens, pelo contrario, nessa sociedade que vivemos, é criado necessidades nos
homens, para vender cada vez mais produtos.
Percebemos,
que a arte que desperta nossa imaginação e expressa nossos sentimentos está
cada vez mais, sendo afastada de nosso cotidiano e principalmente do contexto
escolar. Pois não é permitido que o aluno pergunte, imagine ou crie, pelo
contrario na escola apenas transmite perguntas e respostas prontas,
reproduzindo aquilo que já existe. Através desse contexto que vivemos,
percebemos a importância de se inserir a arte na educação. Porém, arte-educação
não significa apenas a inclusão da disciplina “educação artística” nos
currículos escolares. Trata –se de permitir que o aluno expresse em todas as
disciplinas aquilo que sente e percebe do meio em que vive. Permitindo também
que ele tenha um contato direto com os sentimentos da sua e de outras culturas.
No
sétimo capitulo “ A Arte- Educação entre nós”, o autor aborda com é vista a
arte pela sociedade, que acredita que arte é algo luxuoso, que serve para
pessoas desocupadas. Isso porque o objetivo do ensino sempre foi a produção de
mão de obra; o adestramento do individuo para o exercício no mercado de
trabalho.
Em
relação aos profissionais de educação artistica, é notável que muitos leigos
vem ocupando o cargo de professor de arte, comprometendo ainda mais o
desenvolvimento dos alunos.
É
necessário recuperar dentro das escolas o comprometimento humano, pessoal e
valorativo com a educação e com a nação. A fim de desenvolver uma real
arte-educação e não uma arte-culinária que transmite perguntas e respostas
prontas aos alunos para que eles sirvam de mão de obra.
Portanto,
a Arte – Educação é permitir que o aluno imagine, crie e aprecie a arte. O
contato com a arte de diversos períodos históricos e de outros lugares e
regiões possibilita que o aluno amplie a visão de mundo, enriqueça o repertório
estético, favorece também a criação de vínculos com realidades diversas e assim
propicia o conhecimento de diversas culturas, de valorização da diversidade, de
respeito mútuo, podendo contribuir para uma cultura de paz. O conhecimento da
arte produzida em sua própria cultura permite ao sujeito conhecer-se a si
mesmo, percebendo-se como ser histórico que mantém conexões com o passado, que
é capaz de intervir modificando o futuro, que toma consciência de seu direitos
e deveres, podendo escolher criticamente seus princípios, superar preconceitos
e agir socialmente para transformar a sociedade da qual está inserido.
gostaria de saber em que ano foi publicado o livro porque arte educação do autor joão franscisco
ResponderExcluirgostaria de saber em que ano foi publicado o livro porque arte educação do autor joão franscisco
ResponderExcluirOi Rita, o ao subsequente da publicação deste trabalho foi exatamante em 1991. Segue as referências:
ExcluirDUARTE JÚNIOR, João-Francisco, 1953- Por que arte-educação? / João-Francisco Duarte Júnior – 6ª ed. – Campinas, SP : Papirus, 1991. (Coleção Ágere).
Oi Rita, o ao subsequente da publicação deste trabalho foi exatamante em 1991. Segue as referências:
ExcluirDUARTE JÚNIOR, João-Francisco, 1953- Por que arte-educação? / João-Francisco Duarte Júnior – 6ª ed. – Campinas, SP : Papirus, 1991. (Coleção Ágere).
Oi Rita, o ao subsequente da publicação deste trabalho foi exatamante em 1991. Segue as referências:
ResponderExcluirDUARTE JÚNIOR, João-Francisco, 1953- Por que arte-educação? / João-Francisco Duarte Júnior – 6ª ed. – Campinas, SP : Papirus, 1991. (Coleção Ágere).
Alguém tem esse texto em pdf?
ResponderExcluirGostaria de obter. Caso tenham poderiam enviar para o meu e-mail: didosguy@gmail.com