quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

RESENHA CRÍTICA DO TEXTO “NEOLIBERALISMO E POLÍTICA EDUCACIONAL”

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

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RESENHA CRÍTICA DO TEXTO
“NEOLIBERALISMO E POLÍTICA EDUCACIONAL




















AGOSTO/2011
JANAÚBA/MG

NATANA FIORE 
















RESENHA CRÍTICA DO TEXTO
“NEOLIBERALISMO E POLÍTICA EDUCACIONAL”









Trabalho apresentado pela acadêmica Natana Fiore Fagundes Alves como requisito avaliativo na disciplina de Políticas Educacionais Brasileiras orientada pela professora Renata.















AGOSTO/2011
JANAÚBA/MG
RESENHA CRÍTICA DO TEXTO
“NEOLIBERALISMO E POLÍTICA EDUCACIONAL”

O termo neoliberalismo surgiu pela primeira vez no contexto da recessão econômica em 1929 e durante a segunda Guerra Mundial (1939-1945). Na América Latina, a primeira experiência de Neoliberalismo econômico foi realizada no Chile após a queda do governo Allende (1973).
A implementação das políticas neoliberais implicou o redimensionamento do papel do Estado, em que ficou evidenciada a política de desregulamentação estatal e privatização de bens e serviços. Assim, podemos definir o neoliberalismo como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio, pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país. Dessa forma, a economia neoliberal só beneficia as grandes potências econômicas e as empresas multinacionais. Os países pobres ou em processo de desenvolvimento sofrem com os resultados de uma política neoliberal. Nestes países, são apontadas como causas do neoliberalismo: desemprego, baixos salários, aumento das diferenças sociais e dependência do capital internacional.
No sistema capitalista de produção, as relações sociais estão baseadas na ideologia do liberalismo, defende que cada pessoa atinge um determinado status social baseado nos seus próprios méritos individuais; a liberdade e a propriedade estão associadas na medida em que cada trabalhador é proprietário de sua força de trabalho, livre para vender esta força de trabalho aos proprietários dos meios de produção.
No sistema capitalista, a educação é oferecida como uma mercadoria e a escola tornou-se, na verdade, mais uma empresa à qual se paga pela obtenção de um serviço.
O neoliberalismo, no que se refere à educação, defende a escola básica, universal, laica, gratuita e obrigatória a todos. A proposta no Brasil, por exemplo, é de uma formação geral e polivalente visando a qualificação de mão-de-obra para o mercado. Essa idéia de preparação de mão-de-obra, obviamente, está voltada muito mais ao campo técnico do que propriamente humano. Desse modo, no panorama neoliberalista, o papel da educação é moldado de acordo com os segmentos que a classe dominante julga pertinente para beneficiar os seus interesses. Nessa era capitalista, tais interesses são camuflados atrás de uma preocupação inusitada com a classe pobre e sem qualificação, quando na verdade, os neoliberais pretendem obter mão- de- obra qualificada que sirva às necessidades do mercado e lhe garanta lucratividade.
Percebemos que os neoliberais têm ambiciosas pretensões de reformar a sociedade em seu aspecto político, econômico cultural e educacional. Para alcançar sucesso em seus objetivos, se utilizam de ideologias consistentes para convencer a todos de que são boas as suas intenções e que podem solucionar as crises advindas do modelo capitalista, inclusive a crise educacional.
É necessário perceber as verdadeiras intenções do neoliberalismo e compreender suas facetas enganadoras, pois a princípio a impressão que dá é que, realmente, há uma preocupação com o bem-estar de todos que compõe a sociedade, independente da classe social a qual pertença, não apenas com a parte que fica no topo da pirâmide, com a minoria extremamente privilegiada.
Um bom exemplo das práticas neoliberais são as várias escolas onde a educação é tida como bem de consumo, algo com fins, unicamente, lucrativos. Nesse contexto, a educação não tem o papel de formadora do sujeito em sua completude. Na perspectiva neoliberal, o sujeito deve ser formado para o mercado de trabalho, para suprir as necessidades de mão-de-obra qualificada.
Portanto, é importante e urgente que haja uma verdadeira transformação no âmbito educacional. Isso começará a acontecer quando se praticar a democratização da qualidade da educação, aquela que não só forma o profissional para atuar no mercado, mas também forma um cidadão que reflete e atua na sociedade com consciência e senso crítico.


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